🌽 Etanol de Milho Ganha Força e Abre Caminho para Startups na Bioeconomia

O Brasil, tradicional potência na produção de etanol de cana-de-açúcar, vive um novo ciclo de expansão no setor de biocombustíveis: o crescimento acelerado da produção de etanol de milho, especialmente na região Centro-Oeste. O movimento está reconfigurando o cenário da bioeconomia brasileira e abrindo oportunidades promissoras para startups agrícolas e de tecnologia limpa.
Segundo dados da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o país deve ultrapassar 6 bilhões de litros produzidos em 2025, consolidando o milho como uma fonte estratégica para abastecimento interno e exportações. A produção é considerada mais estável, pois independe da sazonalidade da cana e permite o uso de grãos excedentes.
O avanço do setor tem impulsionado investimentos em biorefinarias integradas, que utilizam tecnologia de ponta para produzir etanol, óleo vegetal, farelo de milho e até biogás. Esse ambiente altamente tecnológico tem atraído startups focadas em eficiência energética, rastreabilidade, IoT no campo e agricultura de precisão.
Além do impacto econômico, a produção de etanol de milho favorece a redução de emissões de carbono, alinhando-se a compromissos internacionais de sustentabilidade. A logística também é favorecida: muitos dos novos empreendimentos estão próximos a ferrovias e rotas de exportação.
Por outro lado, especialistas alertam para o desafio da competição por área agrícola e defendem políticas de incentivo que garantam equilíbrio entre produção de alimentos e energia renovável.
Em um cenário de transição energética global, o Brasil pode se consolidar como líder da bioeconomia, com o etanol de milho funcionando como ponte entre o agronegócio tradicional e a inovação tecnológica.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por I.A Diego Franklyn