Diplomacia Econômica Acordo de Swap Monetário Brasil-China e Parcerias Tecnológicas Bilaterais
Em um movimento que reforça os laços econômicos entre Brasília e Pequim, o Brasil e a China firmaram um novo acordo de swap monetário entre o Banco Central do Brasil (BCB) e o Banco Popular da China (PBOC). O acordo, assinado em maio de 2025, permite a troca direta de moedas nacionais — o real e o yuan — sem a necessidade de utilizar o dólar como intermediário, fortalecendo a autonomia financeira de ambos os países e reduzindo custos em transações bilaterais.
O valor do swap é estimado em R$ 210 bilhões (cerca de US$ 40 bilhões), o que representa um marco importante na consolidação da cooperação Sul-Sul e na busca por alternativas à hegemonia do dólar no comércio internacional. A medida também abre espaço para uma maior utilização do yuan nas exportações brasileiras, especialmente de commodities como soja, minério de ferro e petróleo.
Além do acordo monetário, o entendimento prevê novas parcerias em tecnologia, energia limpa e infraestrutura digital, áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável e a modernização econômica do Brasil. Empresas chinesas devem ampliar investimentos em projetos de 5G, automação industrial e veículos elétricos, enquanto startups brasileiras poderão participar de programas conjuntos de inovação tecnológica.
Especialistas apontam que o acordo simboliza um passo relevante na diversificação das relações comerciais brasileiras e no fortalecimento da presença chinesa na América Latina. No entanto, também gera preocupação entre aliados ocidentais, que observam com cautela a crescente influência de Pequim no cenário econômico regional.
Para o governo chinês, o acordo é mais uma demonstração de sua “diplomacia pragmática”, que busca expandir parcerias sem imposições políticas diretas. Já para o Brasil, representa uma oportunidade de equilibrar relações internacionais e atrair investimentos estratégicos, mantendo a independência econômica.
O avanço dessa cooperação sinaliza uma nova fase da relação sino-brasileira — mais sólida, tecnológica e alinhada aos desafios da economia global do século XXI.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Aisha Cohen